sábado, 28 de novembro de 2009

Escola de línguas adventista na Coreia celebra 40 anos (PARTE 1)



Keira Chung, gerente de programa online do Instituto de Línguas Samyook, em Seul, República da Coreia do Sul, diz que embora a eclosão da febre suína haja reduzido as atividades da escola, seu curso de vídeo online permanece sem ser afetado.

De fato, "estamos experimentando um maior nível de interesse", ela diz, sorrindo. O programa de educação à distância tem atualmente 10.000 estudantes matriculados. A Srta. Chung, de vinte e poucos anos, é uma das mais de 800 professores da escola.

A escola, anteriormente conhecida como Instituto de Línguas Adventista do Sétimo Dia, celebra seu 40o. aniversário este ano. Estabelecida em 1969 com apenas 700 estudantes, hoje é considerada a principal escola de línguas da Coreia com mais de quatro milhões de ex-alunos.

O diretor do Instituto de Línguas Samyook, Si Young Kim, atribui aos instrutores de "qualidade" da escola o seu "maior patrimônio".

Sessenta por cento de seus professores são dos Estados Unidos e Canadá, seguindo-se os sul-africanos e representantes de outros países de língua inglesa, com duas vezes este tanto de coreanos ensinando e servindo como pessoal de apoio.

"Nossos estudantes preferem alguns sotaques do inglês do que outros", diz Kim.

Seja da África do Sul ou Austrália, os funcionários da Samyook dizem que sua experiência não tem igual ao se inscreverem para aulas de língua japonesa oferecida aos professores.

Muitos riem quando se pede para comentarem sobre sua experiência. Dos atuais 246 professores estrangeiros, vários planejam continuar além dos seus contratos iniciais de um ano. "Estamos adorando a experiência. Também temos muito a aprender sobre a Coreia e os coreanos", disse um professor da Austrália.

Paul Eun, um canadense de 28 anos, passou 14 meses como professor-missionário no Instituto. Agora ele trabalha com uma escola de línguas não-afiliada e compara sua experiência com os meses que passou na Samyook.

"Estar num mundo mais secular, sem ter cristãos ao seu redor, é um ambiente um pouco diferente", diz ele. "Na Samyook sente-se muito seguro e confortável porque se sabe que as pessoas ao seu redor têm as mesmas crenças e respeitam também aquilo em que crê".

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