sábado, 28 de novembro de 2009

Escola de línguas adventista na Coreia celebra 40 anos (parte 2)



Ser um professor no instituto não deixa de ter os seus desafios, dizem os professores. "Este não é um serviço estrangeiro romantizado", diz um deles. Uma breve conversa revela necessidade de treinamento mais intercultural e uma carga de aulas mais favorável.

Eun diz que achou as longas horas e horários divididos difícil. Foi "um pouco duro por que às vezes ensinávamos [das 6 da manhã] até as 9 da noite, e ficávamos presos ao instituto o dia inteiro", diz ele, acrescentando que embora a "Coreia seja um bom lugar para se trabalhar", tem-se que fazer alguns sacrifícios".

Antes de sua chegada na Coreia, nem todos os estudantes percebem que o programa de ensino pode requerer deles que dêem aulas às 6 da manhã. O Instituto está "cuidando dessas questões", diz Kim sobre as preocupações que os professores têm compartilhado.

Muitas vezes a disponibilidade do professor fora das horas de aula fazem a maior diferença na vida dos estudantes, contudo. Muitos dizem que apreciam ser convidados para a casa de um professor para conversa e amizade.

Paul Song lembra os primeiros tempos de seus estudos em 1995. Ele aprendeu inglês com um casal da Califórnia que eram "bondosos e me convidaram a passar tempo fora da sala de aula. Eles abriram-me o seu lar", ele recorda.

Song mais tarde uniu-se à Igreja Adventista e hoje trabalha como produtor de mídia na sede regional da denominação na região da Ásia-Pacífico Setentrional, em Illsan, um subúrbio de Seul.

As matrículas este ano na Samyook estão em 50.000, com 10.000 a menos do que no ano passado. Os oficiais da escola dizem esperar que as matrículas subam novamente após a passagem da epidemia de gripe suína.

Com o crescimento das matrículas surge a necessidade de progresso -- novas tecnologias, técnicas de teste e métodos de ensino, inclusive aprendizagem à distância, diz Kim.

Postada junto à porta de um novo laboratório de línguas, Kim explica que os estudantes passam por entrevista de proficiência oral dentro, um novo teste computadorizado que é avaliado nos Estados Unidos.

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